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Conheça a PREMA Racing

  • Writer: Maria Clara Castro
    Maria Clara Castro
  • Feb 15, 2022
  • 4 min read

A FIA Fórmula 3 e Fórmula 2 têm os primeiros testes de 2022 marcados para os dias 02 a 04 de março e com intuito de já ir entrando no clima de início de temporada, trarei ao longo do mês de fevereiro uma série de textos apresentando as equipes e seus pilotos de 2022 em ambas as categorias.

Hoje, trago-lhes a história da PREMA Racing.


História

Talvez a equipe mais conhecida entre os fãs das categorias de base e certamente uma das mais vitoriosas, a PREMA Racing foi fundada no ano de 1983 por Angelo Rosin e Giorgio Piccolo, e tem sua base em Grisignano di Zocco Vicenza, uma comuna localizada ao norte da Itália.

O primeiro título da PREMA Racing, de acordo com o site da mesma, foi conquistado em 1990, quando se tornou campeã da antiga Fórmula 3 Italiana com Roberto Colciago. A equipe já esteve presente e triunfou, além da F3 Italiana, na Fórmula Renault 2.0 Itália, Formula 3 Euro Series, Formula Renault 2.0 Eurocup, FIA Formula 3 European, Formula 4 Italiana, ADAC Formula 4 e GP2 Series.

Pela PREMA, já passaram pilotos que muito provavelmente vocês conhecem: Charles Leclerc, Lance Stroll, Pierre Gasly, Antonio Giovinazzi, Esteban Ocon, Callum Ilott, Mick Schumacher e Guanyu Zhou.

Inclusive, em 2016, a PREMA Racing viu vários de seus pilotos consagrarem-se campeões: Gasly na GP2 e Giovinazzi com o vice-campeonato, Stroll na FIA Formula 3 European e Mick Schumacher na F4 Alemã (ADAC F4).

Em 2017, foi a vez de Charles Leclerc conquistar o título da F2 e, no ano seguinte, o triunfo foi de Mick Schumacher.

Aliás, se olharmos para um passado recente, lembraremos, inclusive, que os brasileiros Gianluca Petecof e Enzo Fittipaldi já foram pilotos da PREMA. Fittipaldi foi campeão da Fórmula 4 Italiana em 2018 pela equipe, bem como vice-campeão da Fórmula Regional Europeia no ano seguinte. Petecof, por sua vez, vice-campeão entre os rookies (estreantes) na F4 Italiana em 2018 e campeão da Fórmula Regional Europeia em 2020.


Da esquerda para direita: Enzo Fittipaldi e Gianluca Petecof (Prema Powerteam)

Atualmente, a PREMA Racing continua presente nos campeonatos de base da Fórmula 1, acelerando na Fórmula 2, FIA F3, Fórmula Regional Europeia by Alpine e campeonatos de Fórmula 4, sobretudo F4 Italiana e F4 Alemã.


2021 e seus triunfos

Na Fórmula 2, Oscar Piastri e Robert Shwartzman, os dois pilotos da equipe italiana, tornaram-se, respectivamente, campeão e vice-campeão da categoria. Com um ótimo desempenho, a PREMA foi a campeã entre as equipes, com 444,5 pontos.

Na FIA F3, apesar de ter perdido o título das equipes para a Trident, a PREMA viu seu piloto Dennis Hauger ser campeão, após fazer uma temporada dominante.

Nas Fórmulas 4, o cenário não foi de triunfos como na F2 e F3, mas longe de ter sido tão negativo. A equipe obteve o vice-campeonato na F4 Italiana e, apesar de ter participado de apenas duas etapas, a PREMA conseguiu cinco pódios em seis corridas da F4 Alemã (ADAC F4).


A PREMA e as mídias

Contudo, além das paredes cheias de troféus e uma forte equipe de engenheiros e mecânicos, um fator que contribui bastante para o sucesso da PREMA Racing é o modo como ela trata as redes sociais.

A responsável pelas mídias da PREMA, ou seja, a Media PR é a Angelina Ertsou – ou, como gosto de chamá-la, Madonna Angelina. Ela é quem está por trás das câmeras e, juntamente a sua equipe, pensa, arquiteta e desenvolve a PREMA para além das pistas.

Quem já acompanha, principalmente, a F2 e a FIA F3 há um tempo já viu ou pelo menos sabe do canal do YouTube da PREMA. Esse é recheado de vídeos mostrando o dia a dia da equipe em um Race Weekend, desafios engraçados com os pilotos e outros diversos tipos de conteúdo.

Além dos bons resultados, claro, isso explica o porquê de os pilotos da equipe italiana serem tão populares, ou pelo menos mais conhecidos que outros pilotos do grid. A PREMA encontrou nas redes sociais uma forma de aproximar seus membros – engenheiros, mecânicos, pilotos, etc – aos fãs, de modo a criar um vínculo entre eles.

Quando um fã vê, por exemplo, uma dancinha desengonçada de Shwartzman, um cochilo de Piastri ou uma lerdice de Arthur Leclerc acaba se conectando de certa forma a eles. O pensamento antes era: “ele é um piloto da Formula X, vive em uma realidade distante da minha” e passa a ser “ele é um piloto da Formula X, vive em uma realidade distante da minha, MAS dança desengonçado/cochila/é lerdo igual a mim”.

Consequentemente, a visibilidade do piloto aumenta e, curiosamente, as habilidades dos pilotos diante da mídia melhoram. Basta analisar Oscar Piastri. Em seus primeiros vídeos para a PREMA, ainda no começo da temporada na FIA F3 em meados de 2020, a postura do australiano é visivelmente mais comedida. No final de 2021, em seu segundo ano com a equipe italiana e depois de produzir vários conteúdos para a PREMA e para as redes da F2, percebe-se um Piastri mais desenvolto, autêntico, que sabe lidar com as câmeras e responder perguntas de fãs e jornalistas.

Claro, isso varia de piloto para piloto e temos que levar em consideração as características pessoais de cada um deles. Contudo, deve-se reconhecer o trabalho bem elaborado da equipe italiana em suas redes sociais, algo que não é de hoje – no canal do YouTube há vídeos de Gasly na GP2, por exemplo, com uma carinha bem jovem.


Line-up de pilotos da PREMA Racing em 2016 (Prema Powerteam)

E aí, curtiram? Sabiam a história da PREMA ou até mesmo são torcedores grande equipe italiana?

Conte-me nas redes sociais do Maria Pensando Alto.


Amanhã, o texto será sobre o pilotos da PREMA na F2 e FIA F3. Você conhecerá o currículo deles e um pouco sobre eles fora das pistas.

Hoje, ficarei por aqui. Até!

 
 
 

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